A depilação com cera ou lâmina te machuca e cria pequenas espinhas na região? Esse resultado incômodo é a foliculite, que afeta tanto homens quanto mulheres. A boa notícia é que ela pode ter um fim, e a tecnologia é sua aliada nisso!
A depilação a laser não causa foliculite, é permanente e ainda melhora a qualidade da pele, deixando o tecido lisinho e macio. Ficou curioso? Então confira o artigo e saiba tudo sobre esse assunto.
O primeiro passo para terminar com esse problema é entender o que é a foliculite. Essa infecção de pele surge nos folículos pilosos, causada por bactérias, fungos, vírus ou uma inflamação de pelos encravados. São pequenas espinhas de pontas brancas, que podem coçar e doer.
A Dra. Ana Júlia Gassen explica que, pessoas que se depilam com cera ou lâmina de barbear, têm mais probabilidade de sofrerem com espinhas na região de depilação, pois os pelos raspados, ao crescerem, se curvam e voltam para o interior da pele, causando a foliculite. Geralmente, a inflamação se cura sozinha, mas em casos mais graves, a foliculite demanda atenção e tratamento médico.
Bicarbonato, glicerol, esfoliações e outras “soluções” para a foliculite, sem a avaliação de um especialista, não são recomendadas. “Uma dica pra levar pra vida: cuidado com os tratamentos caseiros, pois eles podem agravar lesões e infecções”, alerta a Dra. Ana Júlia.
Entretanto, se a sua foliculite tem origem na depilação, o laser de diodo é um grande aliado para dar fim às espinhas e ao desconforto. “A depilação a laser mata o pelo e a gente não tem mais a causa dessa foliculite. O laser trata tudo”, conta a Dra.
Na depilação a laser, um feixe de luz é emitido diretamente na raiz do pelo, onde é absorvido pela concentração de melanina – pigmento presente nos pelos – o que causa a sua destruição desde o folículo. A depilação a laser é uma ótima opção para mulheres, e também homens, que procuram uma técnica definitiva para acabar de vez com os pelos indesejados no corpo.
Seguro e eficaz, o laser ainda dá um aspecto liso e macio à pele, causa menos dor do que os métodos tradicionais (como a cera) e facilita o dia a dia, evitando a necessidade de estar sempre atenta à depilação. “Pode também ser utilizada para clarear a região onde os pelos são mais aumentados e grossos, o que facilita a vida de todo mundo”, acrescenta a Dra. Ana Júlia.
Sim, o laser pode causar desconforto, mas a dor é bastante suportável. Antes de se iniciar uma sessão de depilação a laser, geralmente, é aplicado um anestésico, que alivia o incômodo. Todavia, outras variáveis podem interferir nesse processo, como: a sensibilidade de cada pessoa, já que algumas são mais sensíveis do que outras; a espessura da pele; fase do ciclo menstrual; local e tamanho da área de depilação.
O tratamento dura, em média, seis sessões, mas a Dra. lembra que cada pelo é um pelo e cada paciente é único! A duração varia de acordo com a área, levando desde 5 minutos a 1 hora. A cor e a espessura do pelo também influenciam na hora da depilação: quanto mais grosso e escuro, mais melanina, logo, mais fácil será destruí-lo.
A cada sessão da depilação a laser, alguns pelos são eliminados, enquanto outros vão sendo danificados. Justamente por isso, são necessárias mais sessões para eliminar os resistentes.
A depilação a laser tem resultados definitivos, enquanto métodos mais convencionais (cera, lâmina, cremes) exigem inúmeras sessões de manutenção e podem causar a foliculite. Por isso, o laser costuma ter um valor acessível quando comparado, já que é um investimento em tempo e saúde.
Ainda assim, a região a ser depilada, o tipo de pelo e o número de sessões influenciam diretamente no valor. Por isso, é imprescindível procurar um especialista para garantir um orçamento adequado.
Para saber mais sobre o assunto, confira algumas dicas da Dra. Ana Júlia!