11 de março de 2021

Blefaroplastia: cirurgia de pálpebras para estética e funcionalidade

Um homem grisalho, de pele clara e camiseta branca, está com sua mão direita abaixo do olho esquerdo, puxando levemente a pele. Ele olha para câmera com um semblante de preocupação.

A Blefaroplastia é um procedimento que tem ganhado cada vez mais adeptos por conta de suas vantagens estéticas e funcionais. Também conhecida como cirurgia de pálpebras, ela é capaz de proporcionar um efeito rejuvenescedor para o rosto, ou ainda retomar o campo de visão que foi prejudicado pelo excesso de pele sobre os olhos. Saiba tudo sobre a Blefaroplastia no artigo que preparamos! Confira!

O que é a Blefaroplastia?

A Blefaroplastia é uma cirurgia de pequeno porte, realizada na região periocular para a remoção do excesso de pele das pálpebras, ou das bolsas de gordura que surgem abaixo dos olhos. Antes do procedimento, o médico responsável faz uma avaliação, a fim de determinar o grau da flacidez que incomoda o paciente. Em seguida, são feitas marcações na região onde ocorrem as incisões.

Na cirurgia, com cortes altamente precisos e delicados, o profissional faz a remoção do excesso de pele ou gordura. Dependendo do quadro clínico do paciente, o procedimento pode ser feito no próprio consultório ou em ambiente hospitalar.

Estética: blefaroplastia devolve o olhar jovem

A Blefaroplastia é procurada, principalmente, em função de sua capacidade de promover uma melhora estética do paciente. O público que busca a cirurgia de pálpebras para cuidar da aparência, normalmente, o faz por conta da ação do tempo sobre a região dos olhos.

Quando as pessoas chegam aos 25 anos, o corpo, de forma natural, começa a produzir cada vez menos colágeno e elastina (proteínas fundamentais para sustentação e elasticidade dos tecidos). Esse processo chega a um ponto onde a degradação das proteínas é superior à sua produção e, por conta disso, os tecidos começam a apresentar flacidez pelo corpo todo. 

A região periocular não está imune a esse processo natural e como consequência da flacidez nas pálpebras, o rosto acaba ficando com um aspecto de cansaço e tristeza. Então, através da Blefaroplastia, retira-se o excesso de pele e, assim, os traços joviais e alegres são devolvidos ao paciente.

Funcionalidade: blefaroplastia desobstrui a visão

Nem todos sabem, mas a Blefaroplastia pode ser empregada para auxiliar em questões funcionais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em muitos casos, a cirurgia de pálpebras é feita para aumentar o campo de visão.

Quando a pálpebra apresenta uma flacidez excessiva e a pele sobrepõe-se, a pessoa acaba perdendo a amplitude completa do campo de visão. Isso pode prejudicá-la em atividades do cotidiano, como dirigir, praticar esportes e até mesmo enxergar objetos que estejam mais ao extremo do alcance do olhar. Outro ponto é a higiene dos olhos, como a retirada da maquiagem, por exemplo, que fica mais difícil quando há esse excesso de pele.

Logo, a Blefaroplastia é empregada para remover o excesso de tecido que atrapalha a visão do paciente. Como resultado, há uma retomada da amplitude normal do campo de visão. Ou seja, o procedimento rejuvenesce o olhar e ainda melhora a capacidade de enxergar.

Cirurgia de pálpebras deixa cicatriz?

Por ser uma cirurgia de pequeno porte, realizada em um local delicado, as cicatrizes deixadas pela Blefaroplastia são praticamente imperceptíveis. A região da incisão é um ponto chave para cicatrizes menores, pois corta-se bem na área da dobra da pálpebra e, quando os olhos estão abertos, não se pode ver a marca da operação.

Quem pode fazer a blefaroplastia?

A Blefaroplastia é indicada para quem apresenta excesso de pele nas pálpebras, tanto por idade quanto por ptose ou pseudoptose; bolsas de gordura; síndrome de pálpebra frouxa; xantelasmas; ou ainda àqueles pacientes que desejam reduzir as rugas e linhas de expressão da região periocular, como o famoso pé de galinha.

Embora o procedimento seja mais procurado por pessoas que já passaram dos 30 anos, a Blefaroplastia pode ser benéfica também para os jovens. Esses casos são, normalmente, por questões genéticas, que acabam prejudicando a funcionalidade e dependem de uma avalição específica.